Tempo e clima em novembro: Chuvas aumentam na Amazônia e no Centro-Oeste do Brasil. Saiba qual a tendência do tempo para este mês de 2017.

out 31

CHOVE, EM MÉDIA, A CADA DOIS DIAS

O mês de novembro é caracterizado por um aumento de chuvas em torno de 20%, em relação ao mês anterior, no Acre, no Amazonas e em Rondônia. Já, em Goiás, em Mato Grosso e no Distrito Federal, o aumento médio é de 30%.
Em Rio Branco e em Porto Velho, chove, em média, a cada dois dias, neste mês, segundo os dados históricos da climatologia.
Ainda é primavera, mas novembro tem alto índice de umidade do ar na região, pois os pulsos úmidos do Atlântico, os PUA, avançam com mais frequência e maior intensidade, provocando chuvas passageiras a qualquer hora, muitas vezes, acompanhadas de raios e ventanias moderadas.
As chuvas, na maioria das vezes, ainda ocorrem na parte da tarde ou nas primeiras horas da noite, mas já começam a se espalhar ao longo do dia e da noite e, em alguns dias, chove bastante também ao amanhecer.
As temperaturas máximas médias têm declínio de aproximadamente 1ºC, em relação ao mês anterior, devido ao aumento da quantidade de nuvens e das chuvas. Já, as temperaturas mínimas, que ocorrem ao amanhecer, sofrem uma pequena elevação, como consequência de as noites ficarem mais nubladas, o que impede a irradiação do calor do dia.
Os ventos predominantes, em novembro, são os do norte, com variações de noroeste e de nordeste. As penetrações de ar frio polar são raras, mas podem ocorrer eventualmente. Já as frentes frias, ao se aproximarem, provocam a formação das zonas de convergência de umidade, as ZCOU, caracterizada por uma longa faixa de muitas nuvens que vai do sul da Amazônia Ocidental ao litoral do Rio de Janeiro, passando pelo Centro-Oeste brasileiro. Este fenômeno meteorológica provoca chuvas a qualquer momento na área abrangida por esta faixa de nebulosidade, cuja duração é de dois a três dias.

MÉDIAS E EXTREMOS DE NOVEMBRO

RIO BRANCO
Média das mínimas: 21,9ºC, ou 0,3ºC a mais do que no mês anterior.
Média das máximas; 31,9ºC, ou 0,7ºC a menos do que no mês anterior.
Menor temperatura registrada: 14,4ºC, no ano de 1980, no dia 11.
Maior temperatura registrada: 37,4ºC, no ano de 1970, no dia 13.
Chuva média: 206,2mm, no mês anterior é 171,6mm.
Maior volume de chuva em 24 horas: 114,4, no ando de 1976, no dia 13.
Número média de dias com chuva: 16.

PORTO VELHO
Média das mínimas: 22,0ºC, ou 0,2ºC a mais do que no mês anterior.
Média das máximas; 31,4ºC, ou 0,9ºC a menos do que no mês anterior.
Menor temperatura registrada: 19,0ºC, no ano de 1983, no dia 10.
Maior temperatura registrada: 35,8ºC, no ano de 1981, no dia 8.
Chuva média: 207,3mm, no mês anterior é 185,3mm.
Número médio de dias com chuva: 16.

MANAUS
Média das mínimas: 23,5ºC, igual a do mês anterior.
Média das máximas: 32,1ºC, 0,7ºC a menos do que no mês anterior.
Menor temperatura registrada: 18,3ºC, no ano de 1988, no dia 10.
Maior temperatura registrada: 36,3ºC, no ano de 1990, no dia 4.
Chuva média: 183,0mm, no mês anterior é 125,7mm.
Maior volume de chuva em 24 horas: 132,0mm, no ano de 1971, no dia 2.
Número médio de dias com chuva: 12.

CRUZEIRO DO SUL, NO ACRE
Chuva média: 230,7mm, no mês anterior é 215,4mm

TARAUACÁ, NO ACRE
Chuva média: 241,6mm, no mês anterior é 197,0mm.

BRASIL
Em novembro, as chuvas médias mais intensas no Brasil – acima de 250mm – ocorrem no noroeste e norte de Mato Grosso, no sudoeste do Pará, no sudeste do Amazonas e no sudeste de Rondônia.

PERU
Tendo em vista a proximidade com o Acre e a relação dos brasileiros que procuram o país vizinho, a passeio ou a negócios, O Tempo Aqui informa a média climatológica das principais cidades do Peru.

LIMA, CAPITAL DO PERU
Média das mínimas: 16,4ºC.
Média das máximas: 21,9ºC.
Chuva média: 0, ou seja, não chove.

CUSCO, CIDADE TURÍSTICA
Média das mínimas: 6,1ºC.
Média das máximas: 20,7ºC.
Chuva média: 71,9mm.

AREQUIPA, SEGUNDA MAIOR CIDADE PERUANA
Média das mínimas: 6,6ºC.
Média das máximas: 22,5ºC.
Chuva média: 1,1mm, ou seja, raramente chove neste mês.

IQUITOS, MAIOR CIDADE DA SELVA PERUANA
Média das mínimas: 22,1ºC.
Média das máximas: 31,6ºC.
Chuva média: 286,9mm.

PUNO, ÀS MARGENS DO LAGO TITICACA
Média das mínimas: 4,3ºC.
Média das máximas: 16,8ºC.
Chuva média: 54,4mm.

PUCALPA, SEGUNDA MAIOR CIDADE DA SELVA PERUANA
Média das mínimas: 21,0ºC.
Média das máximas: 32,6ºC.
Chuva média: 197,4mm.

PORTO MALDONADO, ÀiS MARGENS DO RIO MADRE DE DIOS
Média das mínimas: 21,1ºC.
Média das máximas; 31,6ºC.
Chuva média: 236,9mm.

O QUE SE ESPERA DO TEMPO NESTE MÊS DE 2017

Segundo nossa análise atual da atmosfera na América do Sul e na Antártica, assim como das águas dos oceanos Atlântico e Pacífico, não deverão ocorrer desvios significativos do padrão climatológica de novembro na Amazônia Ocidental e no Centro-Oeste do Brasil.
Há uma tendência de que as chuvas fiquem um pouco acima da média na maior parte da região. Em algumas áreas, no entanto, poderão ocorrer chuvas bem acima da média, principalmente, no Acre, no sul e sudeste do Amazonas, no norte de Rondônia e no noroeste de Mato Grosso, bem como no norte e nordeste da Bolívia e no leste e sudeste do Peru, o que deverá refletir significativamente no aumento do nível dos principais rios, como o Madeira, o Acre, o Iaco, o Purus, o Tarauacá e o Juruá.
A formação de uma zona de convergência de umidade, a segunda deste período chuvoso, deverá provocar chuvas abundantes no sul da Amazônia Ocidental e no Centro-Oeste do Brasil, logo no início de novembro.
Quantos às temperaturas, não deverão ocorrer oscilações extremas, porém há perspectiva de que uma onda de frio polar atinja o Acre, Rondônia e Mato Grosso, na primeira quinzena do mês, declinando levemente a temperatura por dois ou três dias.

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