Frio fora de época em São Paulo, neve histórica na América do Norte, na Europa e na Ásia! E ainda falam em recordes de calor!

jan 27

Davi Friale, pesquisador nas áreas de meteorologia e climatologia

Esta não dá para esconder: Frio histórico acontecendo, ano após ano, na América do Norte, na Europa e na Ásia!
Neste mês de janeiro de 2016, já foram registradas, no Japão, as mais baixas temperaturas dos últimos 115 anos e ocorreu o maior acúmulo de neve de que se tem notícia em Washington, nos Estados Unidos. A China, a Coreia do Sul e dezenas de outros países estão registrando neve em locais onde não ocorria o fenômeno. Até em regiões tropicais do sul estadunidense está caindo neve! No sul de Portugal, na cidade do Porto, a neve está caindo como nunca visto antes!
São Paulo, em pleno verão de 2016, registrou temperaturas baixas, nestes últimos dias, sendo das menores dos últimos anos para o mês de janeiro! Em Santa Catarina, no dia 22 de janeiro, no auge deste verão, o frio chegou a 7,1ºC, no Morro da Igreja!
Há menos de três anos, nos dias 23 e 24 de julho de 2015, Rio Branco, a capital do Acre, registrava temperaturas abaixo de 9ºC! Naquele mesmo ano, o Brasil registrou 15 dias, não consecutivos, de queda de neve e o frio foi intenso em vários estados brasileiros.
As geleiras da Antártica estão aumentando rapidamente todos os anos. Na estação brasileira Comandante Ferraz, localizada na península daquele continente gelado – região menos fria daquela região-, foi registrada intensa camada de neve em pleno verão, fenômeno nunca visto antes nessa época do ano!
E ainda tem gente preocupada com o aquecimento global, dizendo que haverá recordes de calor a cada ano! Não conseguem ver além do que lhes é mostrado por institutos e organizações com objetivos danosos para a humanidade, cuja finalidade é fazer com que poderosos grupos econômicos e algumas nações mantenham homogeneidade nas áreas de domínio comercial e político.
Não percebem que as informações divulgadas por renomados institutos tem como fontes estações meteorológicas instaladas ainda no século XIX, em pequenas cidades, as quais, hoje, foram transformadas em megalópoles e, portanto, autênticas ilhas de calor, como Nova Iorque, Paris, Londres, Moscou, São Paulo e Tóquio. Os dados das estações meteorológicas dessas cidades não refletem mais o comportamento natural da temperatura da periferia e, muito menos, de toda a Terra. Essas variações para mais nas temperaturas dessas cidades nada significam para o comportamento global da temperatura e não causam mudanças climáticas como os terroristas do clima têm pregado. Além do mais, quem garante que estão conservados os padrões de medição e os métodos de cálculo das médias de temperatura de mais de cem anos atrás?
Quanto aos satélites, são ferramentas recentes – não é possível fazer comparações com dados antigos – e suas medições são imprecisas no que diz respeito à medida padrão utilizada nas estações meteorológicas.
Portanto, é ridículo afirmar que as mudanças climáticas defendidas por eles estão causando aquecimento global e que ocorrerão recordes de calor a cada ano. Ainda pior é afirmar que são causadas pelas atividades humanas através da emissão de gases de efeito estufa, o que nunca foi comprovado. São apenas hipóteses defendidas como teoria pelos que se dizem únicos detentores do conhecimento do clima.
A essas pessoas, que ficam ouriçadas ao falarem e reproduzirem – isso mesmo, só reproduzem, pois não fazem pesquisas próprias, mas se sujeitam a manipulações -, através dos meios de comunicação, que haverá calor sem precedentes, sugiro-lhes que estudem o básico sobre o clima, façam pesquisas próprias e deixem de acreditar cegamente em institutos e pesquisadores que, embora sejam competentes, são obrigados por seus superiores a divulgar falsas teorias e ideias, cujo propósito é aterrorizar a população e, assim, conseguir seus objetivos.
A Terra, volto a afirmar mais uma vez, está num período de transição entre um aquecimento e um resfriamento global.
No entanto, é natural que ocorram temperaturas muito altas em alguns momentos e regiões do planeta, porém, até agora, nada se compara ao intenso aquecimento global que ocorreu nas décadas de 1920 e 1930, cujos recordes, nos locais onde ocorreram, ainda não foram superados.
Portanto, a preocupação deverá ser com o frio que está só no começo, mas que será intenso nos próximos anos, principalmente, entre os anos de 2020 e 2030.
Seria melhor que tivesse em andamento o aquecimento, pois o frio é muito mais prejudicial do que o calor. Com o frio, os alimentos ficarão mais escassos e os prejuízos serão maiores do que com o aquecimento pelo qual passamos.

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