Maior seca do Acre em 2015 – que não ocorreu – foi anunciada pelos mesmos que preveem o aquecimento global progressivo. E agora!

nov 10

Davi Friale, pesquisador meteorológico.

E agora! Como fica a credibilidade? As máscaras começaram a cair.
Revistas e jornais de circulação nacional, citando fontes, como institutos de pesquisa tradicionais dos Estados Unidos e de outros países, assim como pesquisadores conhecidos e respeitados pelos seus estudos, publicaram, há alguns meses, que o Acre e toda a Amazônia Ocidental sofreria, em 2015, com a maior seca da sua história.
Com base em avançados programas de computador, eles concluíram sobre essas condições atmosféricas que trariam prejuízos incalculáveis para o homem a para a natureza.
Recebi dezenas de mensagens pedindo explicações sobre tais previsões catastróficas.
Minhas respostas foram sempre as mesmas e que são publicadas no portal O Tempo Aqui: As chuvas ficarão acima da média na maioria dos meses de 2015, pois as condições atmosféricas, analisadas de forma racional, sem o excesso de cálculos dos modernos computadores, nos mostravam que não deveria ocorrer estiagem, além da normal de todos os anos. Agora, todos são testemunhas de que eles cometeram mais um erro grosseiro, pois as chuvas ficaram acima da média, no Acre, e continuam caindo intensamente. E a seca prevista por eles?
Estamos a defender racionalmente e provar, através dos dados científicos sérios, que a Terra está entrando num resfriamento intenso, cujas temperaturas mais baixas ocorrerão, entre 2020 e 2035. Isso contraria a ideia propagada de forma enganosa e irresponsável de que o aquecimento global é progressivo e provocado pelas atividades humanas, como querem países e grupos econômicos poderosos.
A maioria dos meteorologistas conceituados sabe que há manipulação de dados e os computadores são alimentados propositalmente com aquelas variáveis que dão como resultado uma temperatura cada vez maior.
Mesmo que alguns institutos trabalhem com a maior seriedade e que seus pesquisadores tenham as melhores intenções, é impossível fazer previsão sobre o comportamento do clima nos anos futuros. Se até as previsões para o dia seguinte não saem perfeitas, como, então, ousam querer afirmar coisas que deverão ocorrer nos próximos 20, 30 ou 50 anos, usando os dados obtidos por uma máquina irracional que é alimentada por variáveis duvidosas?
O nosso conhecimento sobre o clima é muito pequeno, em torno de, apenas, 20% de tudo o que se pode conhecer.
Não há nenhuma prova científica sobre o aquecimento global provocado pelo homem. Sua divulgação é, apenas, política e de interesse de alguns países e de poderosos grupos econômicos.
A prova esta aqui: A previsão da maior seca no Acre em 2015 chegou a ser hilária diante de tanta chuva que caiu, tem caído e vai continuar caindo em 2015.
Aos pesquisadores do Acre e do Brasil vai um conselho de quem tem uma longa experiência em estudos sobre o clima: Não se apeguem tanto a divulgações que vem de longe, cujos pesquisadores sequer conhecem as minúcias da nossa realidade atmosférica. Sejam mais vocês, com pesquisas próprias e menos dependentes deles, mas mais dependentes de nós mesmos. Vocês são capazes, sim! Valorizem-se e confiem mais nas nossas pesquisas e sejam imparciais nos resultados, doa a quem doer. A população não merece e não pode ser enganada por quem não tem o menor interesse no nosso desenvolvimento.
O jornal Folha de São Paulo, na sua edição recente de 5 de novembro de 2015, traz uma matéria com o título: “Antártida está ganhando gelo, não perdendo, afirma estudo da Nasa”. Esta é, apenas, uma publicação, dentre centenas, que mostra a rapidez com que o resfriamento global está se manifestando. Porém, alguns poucos cientistas, querendo a todo custo defender suas ideias, para não serem desmoralizados, afirmam que o aumento do gelo na Antártida é devido ao aquecimento global! Pasmem! E a neve fora de época das últimas semanas que caiu em lugares da Europa, dos Estados Unidos e da Argentina, onde não nevava, há mais de 60 anos, fechando aeroportos, será que, também, é devido ao aquecimento?
As máscaras estão caindo! Nos próximos anos, quando o frio intenso começar a se manifestar mais intensamente, na maior parte da Terra, aqueles que hoje defendem o aquecimento dirão: Foi nossa intervenção que fez com que o calor parasse de aumentar. Inclusive, alguns desses pesquisadores já começaram a escrever artigos nesse sentido, pois eles sabem que o resfriamento é inevitável.
Modelos matemáticos de clima, processados por poderosos computadores, estão longe de representarem a realidade futura da nossa atmosfera e nunca, por mais aperfeiçoados que fiquem, farão a projeção correta. As interferências na atmosfera são, na maioria, ainda, desconhecidas e mesmo que, um dia, sejam todas identificadas, ainda assim, estarão sujeitas a fenômenos novos e aleatórios. Como dizia um grande meteorologista: “O bater das asas de uma borboleta na Índia poderá desencadear um furacão nos Estados Unidos”. O que ele quis dizer com esta célebre frase é que a energia das interações moleculares do ar agitado pelas asas do inseto poderão se propagar pelo mundo e, tal qual uma única gota a mais num copo prestes a transbordar pode fazer a água derramar, assim, também, qualquer ação, quer venha da própria Terra, quer venha de outras estrelas ou galáxias, muda o comportamento da atmosfera rapidamente.

Nenhum meteorologista ou climatologista responsável ousaria afirmar – eu disse, afirmar – sobre o que irá acontecer nos próximos anos. No entanto, baseado em dados sérios, utilizando os princípios da Física, conhecendo os ciclos climáticos e a geografia física da região e sendo imparcial, pode-se, sim, com ressalvas, após uma análise criteriosa desses elementos, chegar a conclusões responsáveis e fazer uma projeção aproximada do que, mais provavelmente, deverá acontecer com a atmosfera.

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