Clima e tempo em novembro: Chuvas intensificam no Acre. Conheça a história do clima deste mês e as perspectivas meteorológicas.
nov 04
14h 30min
O clima no mês de novembro, no Acre, é marcado por chuvas mais acentuadas em todo o estado, com média climatológica superior a 200mm. Em Rio Branco, a média é de 206,2mm, superando em mais de 15% a do mês anterior. Historicamente, chove durante 16 dias, neste mês, na capital acreana.
A umidade do ar aumenta bastante e a quantidade de nuvens, também, deixando os dias abafados, porém, as noites ficam ccom sensações térmicas mais agradáveis, devido à maior frequência de chuvas.
A média das temperaturas máximas diárias, na capital, cai 0,7ºC, em relação a outubro, ficando em 31,9ºC. Em compensação, há um pequeno aumento de 0,3ºC, nas temperaturas mínimas, ficando em 21,9ºC, ou seja, as noites ficam um pouquinho mais quentes, porém, com sensação mais baixa, devido às chuvas. Isso não quer dizer que este mês de novembro de 2015 terá noites mais quentes do que o mês de outubro anterior. Naquele mês, houve um aquecimento atípico na maior parte do Brasil, devido ao fenômeno do aumento de calor das águas do oceano Pacífico, fazendo com que as chuvas diminuíssem um pouco na Amazônia Ocidental e, assim, evitando um resfriamento maior. A menor temperatura registrada, em Rio Branco, em novembro, foi 14,4ºC, no ano de 1980, e a maior, 37,4ºC, em 1970.
Confira a média climatológica para o mês de novembro.
RIO BRANCO
Média das mínimas: 21,9ºC (mais 0,3ºC, em relação ao mês anterior).
Média das máximas: 31,9ºC (menos 0,7ºC, em relação ao mês anterior).
Recorde de frio: 14,4ºC, em 1980, no dia 11.
Recorde de calor: 37,4ºC, em 1970, no dia 13.
Chuvas: 206,2mm (no mês anterior são 171,6mm).
Número média de dias com chuva: 16.
Recorde de chuva em 24 horas: 114,4 (em 1976, no dia 13.
CRUZEIRO DO SUL
Chuvas: 230mm (no mês anterior são 215mm).
TARAUACÁ
Chuvas: 240mm (no mês anterior são 195mm).
No Brasil, o maior volume de chuvas, acima de 200mm, em novembro, está concentrado numa faixa que vai do Amazonas até o Rio de Janeiro e Espírito Santo, passando pelo Acre, Rondônia, sul do Pará, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo. No entanto, em algumas áreas, chove mais de 300mm, como no noroeste de Mato Grosso, no sudoeste do Pará e no sudoeste e sudeste do Amazonas.
Já, os menores valores pluviométricos, abaixo de 40mm, estão localizados numa faixa que vai do nordeste de Roraima até o sertão de Sergipe, passando pelo norte, nordeste e leste do Pará, norte do Maranhão e do Piauí e pela maior parte do Ceará, do Rio Grande do Norte, de Pernambuco, de Alagoas e pelo norte da Bahia e, ainda, no Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai e no litoral. Valores críticos, abaixo de 10mm, ocorrem no extremo norte de Roraima, na maior parte do Ceará, no oeste e sudoeste do Rio Grande do Norte e nos sertões da Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas.
Confira a distribuição de chuvas pelo Brasil, no gráfico elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), onde a cor verde indica chuvas entre 100 e 300mm, a cor azul mostra chuvas abundantes, acima de 300mm, e a cor marrom, escassez de precipitação, abaixo de 50mm.
PERSPECTIVAS
Segundo nossa análise, o mês de novembro, no Acre, terá chuvas um pouco acima da média climatológica. A chegada de algumas fracas frentes frias poderão provocar temporais, com chuvas fortes, raios e ventanias, na maior parte do estado, em alguns dias do mês.
Quanto às temperaturas, deverão ficar um pouco acima da média, tendo em vista o fenômeno do aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico, mas nada que supere os recordes de calor ocorridos na década de 1970. Em algumas noites, a capital acreana e Brasileia poderão registrar temperaturas mínimas, entre 18 e 20ºC, principalmente, na primeira quinzena do mês.