A farsa do aquecimento global e as mentiras sobre mudanças climáticas. Doutor em clima da USP desmascara o IPCC e a ONU.

jun 25

16h 40min

O Tempo Aqui continua a publicar artigos sobre a farsa do aquecimento global antropogênico escritos por meteorologistas, climatologistas, engenheiros ambientais e outros cientistas conhecidos mundialmente pelos seus trabalhos relacionados ao clima e ao meio ambiente.
Desta vez, o doutor Ricardo Augusto Felício, da Universidade de São Paulo (USP), desmascara – como centenas de outros cientistas já fizeram – a verdadeira intenção da ONU, através do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
Leia, na íntegra, o que foi publicado no jornal A Tribuna do Norte, de Natal, Rio Grande do Norte.

Refutando o discurso de que as mudanças climáticas e o aquecimento global são causados por ação do homem, o meteorologista  e professor do Departamento de Geografia da USP, Ricardo Augusto Felício, explica que o grande vilão do efeito estufa não é o carbono (CO2) e que as emissões feitas a partir da intervenção humana no mundo não interfere no clima. “O CO2 não controla o clima na terra”. E é categórico ao afirmar: “O grande questionamento é de fundo financeiro. É um jogo de interesses dos grandes países, de vender novos produtos, manter patentes, que vão interferir nas relações de consumo e no modo de produção”, frisa ele. Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o cientista explica o que provoca as mudanças, revela que o prognóstico é de resfriamento na terra, defende o desenvolvimento racional e descarta suposições do que denomina “tríade do fake climate” (mudanças climáticas, aquecimento global e caos ambiental). “Tudo isso acaba sendo usado para dar vazão há um conceito de sustentabilidade que sequer é definido pelo IBGE. Um discurso vazio, visando vender uma ideologia, que por sua vez não se sustenta em seu tripé”, assevera o doutor em climatologia. Confira a entrevista.

O senhor defende que não existe aquecimento global por ação antrópica. Se não existe, por que tantos a defendem e há tantas políticas para tentar reverter?
Atrela-se a história do CO2, como se fosse um gás vilão que causa esse fenômeno chamado aquecimento global e que, por sua vez, as emissões humanas estariam aumentando a concentração desse gás, que, por sua vez, causaria o efeito estufa, que, por sua vez, causaria o aquecimento global, que, por sua vez, alteraria o clima da terra. É um monte de suposição. As questões que levantamos vai impactar em várias dessas suposições. Primeiro não é o CO2 que controla o clima na terra. Depois, o homem não tem a ver com a mudança da concentração desse gás na atmosfera, pois a nossa emissão é ridiculamente pequena. Terceiro, o CO2 não tem o poder de fazer o efeito estufa. E nós questionamos essas hipóteses porque não há provas científicas de que isso exista. A grande questão é: como se condiciona todo o desenvolvimento humano e socioeconômico, sobretudo nos países em desenvolvimento,  como o Brasil, a uma falácia? Estão tentando atrelar todo o desenvolvimento humano dentro de uma grande mentira que é o aquecimento global, das mudanças climáticas e do caos ambiental, como se nós estivéssemos acabando com o mundo. Mas, quando se consegue doutrinar as pessoas com essa teoria, consegue-se impor questões que países desenvolvidos têm interesse.   É um jogo de interesses dos grandes países de vender novos produtos e manter patentes. Um jogo de interesses que vão interferir nas relações de consumo, na indústria, no modo de produção, em serviços e na agricultura. O que está em jogo é outra coisa.

E o que está em jogo?
O grande questionamento é de fundo financeiro, a exemplo do crédito de carbono. Criaram um sistema em que o país não pode produzir, transfere a produção como se fosse gás, o CO2, e, aí, eles vêm nos países subdesenvolvidos e vendem o excedente dessa produção deles e o dinheiro é depositado em contas fiduciárias, ou seja, já destinado a uma nova compra de um outro produto desses países. É um mercado ganancioso em manter os países emergentes em estado de submissão aos ricos, enquanto os grandes crescem, dominam e vendem todas as tecnologias. Tudo por meio desses doutrinamentos de mudanças climáticas, quase religiosos, que conseguem mudar leis e impõem isso como meta de consumo. A indústria fica limitada a usar um modelo de produção. Um exemplo é dos gases dos refrigerantes: quem não assinava o tratado de Montreal não recebia ajuda financeira do FMI (Fundo Monetário Internacional), num verdadeiro toma lá, dá cá. Foi o que ocorreu com os gases das geladeiras. Conseguiram emplacar a história do ozônio mundialmente, E agora 20 anos depois, quando as patentes estão caindo, retomam o discurso, com outra opção.

E essas mudanças climáticas se devem a quê?
São fenômenos normais, que sempre acontecem. Não podemos aceitar que simplesmente digam que estão aumentando. É mentira. Nos últimos 20 anos, o que cresceu foi o monitoramento do planeta, por meio de sensoriamento remoto, de estações meteorológicas. Estamos vendo o que ocorre. E ao mesmo tempo, há mais pessoas ocupando áreas do planeta e a pobreza mundial também levou mais pessoas a morarem em áreas de risco. Mas não tem a ver com questões climáticas e sim com questões econômicas. Então, medidas para promover a sustentabilidade, conferências, como a Rio+20, políticas internacionais não tem nenhuma valia. O desenvolvimento não tem que ser sustentável. E sim, deve ser racional.

O que o senhor define como desenvolvimento racional?
É colocar os prós e os contras do desenvolvimento para que seja tudo efetivamente equilibrado. Não estamos numa economia do século XIX, claro que é preciso pensar em estrutura de mercado, por isso, é óbvio, não usar os recursos até o esgotamento, mas ter estratégias que garantam o uso racional. E há profissionais para isso, como engenheiros ambientais, engenheiro químicos, vários profissionais habilitados. É falaciosa a ideia de pensar que tudo vai ser sempre da mesma maneira. Não. Nada no cosmo é eterno. É incoerente adotar medidas e coisas que são ineficientes, caras e improdutivas, dentro de um sistema capitalista que diz o contrário e em um país onde essas medias e coisas não têm alcançado nenhuma das metas. É totalmente incoerente. Vamos colocar na balança o que temos e como aplicamos na agricultura, na indústria, na economia, no social.

Se não é o CO2, o que controla as mudanças climáticas?
As variações do sol, que tem ciclos de atividades diferentes e qualquer variação reflete no planeta devido a proximidade. E dentro do sistema climático terrestre também temos os oceanos, que ainda são uma gigantesca incógnita junto com as nuvens. Os vulcões são os coringas, pois nunca se sabe quando entrarão em erupção e qual será a resposta climática, que, em geral, é negativa, pois tem uma variação de temperaturas mais baixa. Grandes incógnitas muito maiores que qualquer ação do homem. Mas tudo isso acaba sendo usado para dar vazão há um conceito de sustentabilidade que sequer é definido pelo IBGE. É tudo um discurso vazio visando vender uma ideologia, que por sua vez não se sustenta em seu tripé, na tríade formada por mudanças climáticas, aquecimento global e caos ambiental.

O senhor acredita ser possível desfazer essa tríade já tão massificada?
É bem difícil, porque a própria filosofia mostra isso, o milenarismo prega, vende aos quatro cantos o fim do mundo. Encalcados nos grandes medos da humanidade: a morte, o futuro e as mudanças. O mundo está em constante evolução, o clima está alterando sempre e isso é normal. Faz parte da questão climática.

As chamadas energias renováveis “limpas” se mantêm no desenvolvimento racional?
O desenvolvimento racional não deve adotar, para ele, coisas que não sejam de longo prazo. Energias renováveis não funcionam. Não se consegue manter o desempenho de um alto forno de uma usina com moinho eólico. É impossível. Isso sim, para mim, é um caos ambiental. Milhares de torres de energia intermitente, causando diversos problemas ambientais, com prejuízos para a fauna e flora. Quando não estão funcionando precisam alimentar com energia elétrica, já que elas não podem ficar mais de 3 horas sem funcionar. Para quem detém e vende essa tecnologia, é ótimo que os países subdesenvolvidos comprem a ideia. Precisamos estudar mais, investir mais e se valer mais de hidroeletricidade, do uso do carvão e de energia nuclear, também. Não podemos nos dar o luxo de não querer estudar essas tecnologia. Não podemos nos prender ao doutrinamento ecológico. O desenvolvimento racional deve pesar o que pode abrir mão na natureza e aquilo que vai. O homem faz parte do meio em que vive, está aqui para usufruir desse meio e não para ser algo desligado. Não podemos desligar homem, meio ambiente, sociedade, natureza.

Há linhas de pesquisa que pregam que o derretimento das calotas polares ocorre, devido ao aquecimento global, e há o avanço do mar, sobretudo em cidades litorâneas.
Vocês em Natal podem ficar tranquilos, pois o mar não vai pôr fim às cidades litorâneas. São vários os fatores que causam o avanço do mar. O derretimento das geleiras é apenas um e o menor deles. Desde 2007 se verifica um decréscimo de temperaturas oceânicas e nada indica que vamos ter uma contribuição para elevação do nível de mar, devido ao derretimento das geleiras.

Houve vários ciclos e eras na Terra, com supercongelamento… Essas alterações no clima devem nos levar para onde?
Sua pergunta é perfeita. Hoje, a sociedade que temos só é assim porque estamos no período quente do planeta, mas a próxima fase do planeta será um período glacial. No entanto, não se pode prever quando isso vai acontecer. Se o planeta entrar num processo intenso de glaciação, diferente da pequena idade do gelo na época medieval, de 1500 a 1700, que já foi um caos para a Europa, imagine perder 8 a 10 graus de temperatura. Isso significaria a extinção dos modos de vida e econômico que nós temos atualmente.

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