Frio intenso está só começando! Prepare-se com bons agasalhos, pois o resfriamento global já está em curso!
mar 25
16h 50min
Davi Friale, pesquisador meteorológico.
Não é de hoje que tenho alertado para frios intensos que ocorrerão, nos próximos anos, em todos os continentes, inclusive, no Acre. O planeta Terra começa a entrar num período relativamente longo de resfriamento global do clima.
Atualmente, meteorologistas e climatologistas de renome de todas as partes do mundo, assim como conceituadas instituições de pesquisa, são unânimes em afirmar que os próximos 30 anos serão extremamente frios.
Contrariando frontalmente o que a ONU, através do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), quer, a todo custo, fazer acreditar que o clima está aquecendo assustadoramente, devido às atividades humanas, esses cientistas e instituições, a cada dia, divulgam mais provas sobre o rápido resfriamento que já começa a ser sentido em todas as partes do nosso planeta.
Como exemplo, entre novembro de 2014 e fevereiro de 2015, foram registradas temperaturas de frio recorde na América do Norte, na Europa e na Ásia. Antes mesmo de começar o inverno, os Estados Unidos enfrentaram frios extremos, inclusive, com neve em regiões ao sul, onde tal fenômeno não ocorria há mais de 50 anos.
Há 18 anos, a temperatura, na região polar da Antártida, mais precisamente na estação brasileira Comandante Ferraz, tem caído progressivamente, nos últimos 18 anos, e o verão de 2014 foi o mais frio dos últimos 40 anos. As geleiras têm aumentado significativamente em torno do continente.
No Brasil, no ano de 2013, foram registradas quedas de neve, durante 15 dias, não consecutivos, fato esse que, com tamanha frequência, só ocorreu entre 1947 e 1976, quando os jornais do mundo noticiavam que a Terra caminhava para uma nova era do gelo. Neste mesmo ano, nos dias 24 e 24 de julho, a capital do Acre, registrou temperaturas em torno de 8ºC, devido à incursão de uma intensa massa de ar polar.
Ao contrário, entre 1920 e 1946, as notícias nos jornais eram de que o planeta estava esquentando a ponto de tornar a vida insuportável em poucos anos.
O que se pode concluir, através de uma simples análise, é que o clima passa por ciclos, nos quais todos os eventos extremos acontecem. Portanto, frio intenso, calor sufocante, secas severas e chuvas volumosas já ocorreram e voltam a ocorrer naturalmente, durante algum tempo, para depois a atmosfera voltar à calma.
O clima é comandado, principalmente, pela energia que vem do Sol, mas, também, pelos oceanos e pelas erupções vulcânicas.
Registros mostram que a temperatura dos oceanos tem diminuindo ano após ano e que a radiação solar está em amplo declínio, ou seja, o Sol está emitindo menos energia para a Terra.
Assim, a energia solar e a temperatura dos oceanos, em declínio, irão, sem sombra de dúvidas, refletir no clima geral da Terra, com um resfriamento intenso nos próximos 30 anos, cujo início já começou.
O homem é incapaz de alterar o clima global. Sua participação é semelhante a uma gota de água em uma piscina. Segundo especialistas, o homem contribui com, apenas, 0,15% na emissão de gases poluentes na atmosfera. A maior parte do gás carbônico e de outros gases vem dos oceanos e das erupções vulcânicas. A explosão de um único vulcão de porte médio lança tanta poluição na atmosfera que afeta toda a Terra.
A participação humana pode ser comparada, também, a uma formiga passeando num elefante: é insignificante.
No entanto, as atividades humanas afetam o clima local, sim, como por exemplo, nas grandes cidades, que produzem as ilhas de calor, porém não passa disso. A poluição nas cidades afeta a saúde e, portanto, deve ser combatida ou, pelo menos, reduzida significativamente.
Engana-se quem pensa que a Amazônia, através da imensidão da sua floresta, é que produz as chuvas que ocorrem em abundância na região e em outras partes da América do Sul. As chuvas intensas que ocorrem nessa região têm origem na evaporação das águas do oceano Atlântico, cuja umidade é trazida por ventos de leste. Assim, a exuberante floresta existe por causa das chuvas intensas e não o contrário. As chuvas volumosas não ocorrem por causa da floresta, porém a vegetação contribui para o aumento da umidade e, consequentemente, das precipitações.
Uma prova disso é a Mata Atlântica que, hoje, só tem cerca de 4% da sua cobertura original e, nem por isso, deixou de chover abundantemente naquela região, a ponto de causar tantos transtornos à população, quando dos alagamentos e das enchentes dos rios. A maior parte da chuva que cai, naquela faixa do litoral brasileiro, vem do oceano Atlântico Sul.
Portanto, não tenho dúvidas de que o Acre, também, está entrando num período de muitos anos de frio intenso, cujas temperaturas mínimas, por ocasião das incursões de massas de ar polar, oscilarão em torno de zero, com eventuais ocorrência de geadas e leve queda de neve, tal qual já aconteceu entre 1945 e 1965, conforme relatam os antigos moradores do estado.
Assim, prepare-se com bons agasalhos, pois o frio intenso está só começando! E as máscaras dos céticos defensores do aquecimento global provocado pelo homem cairão!
Não é preciso ser especialista em geopolítica para entender o que está por detrás desse interesse cego e doentio de defender o aquecimento global progressivo. São interesses econômicos, tanto de empresas poderosas, como de países que dependem das nossas riquezas para sobreviverem. Eles não têm nenhum interesse no nosso desenvolvimento que depende de muita energia e, consequentemente, a poluição ocorrerá, como acontece em suas regiões.
Tive acesso a relatórios de grandes instituições brasileiras e internacionais, que mostram que é o resfriamento global que está ocorrendo. Através do site O Tempo Aqui, estarei divulgando e transcrevendo, pelo menos uma vez por semana, esses relatórios e outras matérias e artigos escritos por cientistas renomados que provam que estamos entrando em um intenso e prolongado resfriamento global.