Nível do rio Madeira segue baixando rapidamente e está totalmente descartada qualquer inundação da BR-364. Chuvas, na Bolívia, diminuem ainda mais daqui para frente.
mar 24
11h 55min
O Tempo Aqui não poupou espaço para afirmar que a BR-364, em Rondônia, não seria inundada pelas águas do rio Madeira, neste ano de 2015.
As chuvas que caíram, em território boliviano – principal origem das águas que fluem para Rondônia -, foram bem abaixo do acumulado em 2014, quando ocorreu a maior enchente dos últimos 70 anos, cujas consequências foram desastrosas com a inundação de boa parte da rodovia federal.
Não havia umidade suficiente para que ocorressem chuvas abundantes naquele país vizinho, muito embora, ainda assim, ficou um pouco acima da média climatológica para a região.
As chuvas intensas que caíram no vale do rio Madre de Dios, tanto no Peru, como na Bolívia, e que causaram grandes elevações no nível desse rio, não eram comparáveis às chuvas que ocorreram, em 2013, nos vales dos rios Mamoré, Beni e Guaporé.
As nossas conclusões sobre o comportamento da atmosfera para esse último período chuvoso não indicavam chuvas abundantes na Bolívia.
E como já havíamos anunciado, por várias vezes, que não ocorreria enchente alarmante, o nível do rio Madeira sequer ficou próximo ao de 2013.
Nesta data, 24 de março de 2015, os níveis dos rios Mamoré, Beni, Madre de Dios e o próprio Madeira (na região de confluência com o rio Abunã) seguem baixando ininterruptamente há vários dias.
Apenas o nível do rio Guaporé, na região rondoniense de Costa Marques, ainda está aumentando muito lentamente, devido às chuvas intensas que caíram, nos últimos dias, em Mato Grosso.
Em praticamente toda a região dos formadores do rio Madeira, as chuvas, desde o início de março, estão reduzidas a pontos isolados e, a partir de agora, elas serão cada vez mais escassas.
Assim, está descartada definitivamente qualquer enchente do rio Madeira que possa alcançar o asfalto da BR-364, durante este ano de 2015.
O Tempo Aqui agradece às centenas de mensagens recebidas da população e das empresas rondonienses e de outros estados que acreditaram nas nossas informações. Empresas essas que temiam uma eventual interrupção nos transportes, mas que, através das nossas publicações, puderam planejar melhor suas atividades sem o perigo de uma situação alarmante.
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