Aquecimento global, mudança climática e o terrorismo ambiental

maio 21

Davi Friale, pesquisador nas áreas de meteorologia e climatologia.

Ultimamente, os termos “aquecimento global” e “mudança climática” têm tomado conta dos mais diversos meios de comunicação, dos discurso políticos, do Brasil e da maior parte do mundo.
O que não consigo entender é que pessoas com grau elevado de educação, professores, autoridades e instituições se deixam levar por ideias jogadas para o mundo com o único propósito de incutir o medo à população e aos governos de países menos desenvolvidos. Não perceberam, ainda, que o aquecimento global antropogênico e a consequente e hipotética mudança climática, tão propagada pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), pela ONU e por algumas outras instituições nacionais e internacionais, púbicas ou privadas, têm, como único objetivo, frear o crescimento de nações promissoras como as do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e de tantas outras e, também, o desenvolvimento de empresas do setor privado que estão crescendo a ponto de competirem com as tradicionais do mundo dito mais desenvolvido. Essas empresas e instituições poderosas tentam, a todo custo, colocar no mercado novos produtos sob argumento de que são ecológicos.
Os cientistas que elaboram esses relatórios catastróficos são subordinados às empresas e aos organismos que lhes impõem a ordem de conseguir uma projeção, aparentemente científica, para um clima quente e insustentável nos próximos anos.
Eles trabalham com a finalidade específica de tentar provar que o homem é o culpado pelo aquecimento global – que já está em rápido declínio – através de modelos matemáticos nos quais são introduzidos apenas os elementos e fatores que fariam a temperatura da Terra subir assustadoramente. Eles não são imparciais, mas tendenciosos. Jamais consideram os aspectos opostos, que levariam ao resfriamento global, pois isso contraria os interesses geopolíticos e econômicos de suas empresas ou de seus países.
As emissões de gases pelas atividades humanas são desprezíveis, se comparadas às atividades vulcânicas, oceânicas – através das algas – e de outros fenômenos naturais, sendo que essa participação natural tem um variação significativa em torno de 20%, para mais ou para menos, de um ano para outro. Toda a emissão provocada pelo homem é de, aproximadamente, 3% do total do planeta, ou seja, bem inferior à própria variação temporal da liberada pela própria natureza.
Vejam só o exemplo do caso da camada de ozônio a qual, há poucos anos, divulgava-se desesperadamente que estava sendo destruída pela emissão do CFC, o gás existente nas geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, entre outros produtos, e que traria sérios problemas para a humanidade.
Já perceberam que ninguém mais fala no assunto? Sabem por quê? Porque a quantidade de ozônio, em vez de diminuir, aumentou sensivelmente, nos últimos anos, colocando água abaixo toda a ideia de que esse gás era o culpado pela sua diminuição. Seus defensores, que agiam com unhas e dentes, silenciaram.
É preciso, jovens meteorologistas, climatologistas, professores e cientistas, procurar saber, exatamente, a fonte e os métodos utilizados para a elaboração de projeções catastróficas e qual o real interesse nesses resultados forçados. Não é, simplesmente, acreditar neles só por que o IPCC, ou a ONU, ou algum cientista conhecido falou, que se pode confiar. Temos que saber qual o verdadeiro interesse ao divulgarem determinada pesquisa e identificar quais os envolvidos por detrás disso.
Quando alguma instituição ou cientista solicita verba para pesquisas sobre resfriamento global, logo lhe é negada, porém, se o projeto for para aquecimento global, aí, são liberadas vultosas quantias, merecendo, ainda, falsos elogios!
Então, onde estão a neutralidade e a imparcialidade do Estado nessas pesquisas? Onde está, por exemplo, o interesse do governo brasileiro – só para citar a nossa nação – em ter um polo de pesquisas de relevância e credibilidade mundiais, isento de vontades contrárias ao nosso desenvolvimento?
A maioria dos meteorologistas e climatologistas do Brasil e do mundo concorda com a afirmação de que a Terra está entrando em um novo resfriamento e não em aquecimento global provocado pelas atividades humanas. As provas ocorrem diariamente, como o surpreendente e rápido aumento das geleiras da Antártida e do Himalaia, divulgado recentemente pela Folha de São Paulo. Sem falar nos frios intensos que estão ocorrendo, em todos os continentes, nos últimos anos e que têm causado tantos transtornos à população e às atividades econômicas, além de frequentes quedas acentuadas da temperatura, até mesmo fora de época, ou seja, no outono e na primavera, inclusive no Brasil.
Entre os defensores do resfriamento, para não ocupar muito espaço, cito o doutor Molion, phd em meteorologia, respeitado mundialmente, diretor, durante 25 anos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (órgão reconhecido mundialmente pela seriedade e competência) e o doutor Ricardo Augusto Felício, professor da USP, especialista em climas e respeitado em todos os países onde é convidado a palestrar.
A maioria dos relatórios sobre aquecimento global, divulgados em massa ultimamente, são frutos de manipulação de dados ou de introdução, apenas, de elementos antropogênicos que induzem ao aumento da temperatura Não levam em consideração, por exemplo, a maior ou menor atração da Lua, em alguns períodos de tempo, cujo resultado é um aumento considerável do nível dos oceanos nas regiões tropicais e, assim, essa água mais quente, por gravidade, flui para os polos provocando derretimento das geleiras, na parte submersa, e, consequentemente, todo o “iceberg” é rebaixado. Ignoram que uma única erupção vulcânica libera mais gases nocivos na atmosfera do que todas as atividades humanas, durante anos. Parece que não sabem que é o Sol, com seus ciclos, o principal controlador do nosso clima. Esquecem ou fingem esquecer que a Terra sempre passou e vai continuar passando por períodos ora muito quentes, ora muito frios. Não lembram mais o que aprenderam em seus cursos superiores nem tampouco leem sobre a história do clima.
Assim, é inútil investir tanto dinheiro em pesquisas que não conduzem a nenhuma solução para os atuais problemas da humanidade. É dinheiro jogado fora, sim! Que poderia ser bem aplicado em pesquisas científicas racionais.
Por quê os Estados Unidos não assinam tratados para diminuição da sua poluição? Porque eles sabem que é uma mentira! Dos países dos BRICS (potências mundiais emergentes), apenas o Brasil se subordina, igual a cachorro abanando o rabo para o seu dono, aos interesses do IPCC, enquanto a Rússia, a Índia, a China e, até, a África do Sul não estão nem aí para a falácia do aquecimento global, pois sabem que são interesses geopolíticos das grandes potências e empresas privadas que tentam sustentar tal ideia para que continuemos com IDH inferior ao deles.
É incrível como a cegueira domina, não diria a população que é vítima dessas audaciosas mentiras, mas pessoas, que por seu grau de instrução ou responsabilidade, deveriam, no mínimo, ter uma consultoria adequada para esses assuntos antes de tomarem atitudes ingênuas e infantis.
Quando se observa qualquer texto a respeito do tema, verifica-se que as pessoas que o subscrevem não possuem formação científica na área de atuação ou não citam quaisquer fontes de estudos de rigor científico sobre o assunto. Aparecem como sendo diretores, presidentes ou alguma coisa parecida, que são cargos comissionados, ou seja, a mercê de quem os nomeou.
Paula Snyder e Peter Millson caracterizam o ambientalismo exagerado como não científico, irracional e anti-humanista.
Frank Fured diz que “o que chamamos hoje de ambientalismo é baseado num medo de mudança, ou seja, num medo doentio do resultado da ação humana e, consequentemente, não é de surpreender que, quando se olha para os movimentos xenófobos de direita, na Europa do século XIX, incluindo o fascismo alemão, é frequente verificar  que tinham  uma dinâmica ambiental muito forte”.
Ricardo Augusto Felício, conceituado professor da USP, demonstra, através de suas palestras pelo Brasil e pelo mundo, a inexistência de estudos sérios a respeito do assunto.
Entretanto, como diz, em forma de poesia, Danielson Vieira, um sábio e grande amigo, “no interior desse mundo cruel, construído e sustentado por mazelas, há homens que ainda fazem o seu papel e lutam para produzir coisas belas”.
Portanto, a mentira científica do século será desmascarada e a população saberá qual era a verdadeira finalidade da propagação da falsa teoria do aquecimento global provocado pelo homem.

Aquecimento global, mudança climática e o terrorismo ambiental

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