Alerta de fumaça intensa, nos próximos dias, no Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso, mas tem chuvas à vista

INTENSIDADE DE FUMAÇA PODE AUMENTAR

As imagens de satélite desta quarta-feira – 20/9/2017 – mostram uma extensa cobertura de fumaça sobre Rondônia, Mato Grosso, sul e sudoeste do Pará, sudeste e sul do Amazonas e centro e leste do Acre. A situação mais grave ocorre no norte e noroeste de Rondônia e no sudeste do Amazonas, onde a concentração da fumaça atinge valores muito altos.
No Acre, a qualidade do ar pode piorar ainda mais nas próximas horas e, principalmente, na quinta-feira e na sexta-feira próximas, dias 21 e 22 de setembro, devido à mudança na direção dos ventos, que passarão a soprar das regiões de maior concentração de queimadas localizadas no Pará, em Mato Grosso e em Rondônia.
Assim, é bastante provável que a visibilidade no leste do Acre e ao longo da BR-364, até Cruzeiro do Sul, fique bastante reduzida. No entanto, é nas regiões de Porto Velho e Guajará-Mirim que a situação poderá ficar crítica nos próximos dias.
Ao contrário dos anos anteriores, desta vez, a maior concentração de fumaça sobre o Acre, não é originária da Bolívia, mas do Pará, de Mato Grosso e, principalmente, de Rondônia, fato facilmente observável na sequência das imagens de satélite.

ALÍVIO CHEGARÁ LOGO, COM CHUVAS DIÁRIAS

As queimadas da região estão com os dias contados. Intensos pulsos úmidos do Atlântico – os PUA – estão a caminho e deverão provocar chuvas volumosas e quase diárias a partir desta sexta-feira – 22/9/2017 -, quando, coincidentemente, terminará o inverno e começará a primavera, exatamente a estação da transição do período seco para o período chuvoso no centro, no sul e no oeste da Amazônia.
Algumas pancadas rápidas de chuva já poderão ocorrer nesta quinta-feira, principalmente no norte de Rondônia, no sudeste e sul do Amazonas e no centro e oeste do Acre.
Assim, além de limpar o ar poluído pela fumaça das queimadas, as chuvas continuarão a elevar o nível dos rios da região, inclusive o do rio Acre, o qual, desde o mês de agosto, não apresentou mais recordes de seca, devido às chuvas que, como previsto por O Tempo Aqui, ocorreram na sua bacia hidrográfica.