Enchentes alarmantes dos principais rios do Acre e de Rondônia estão descartadas: Confira no Plantão do Verão 2016.
mar 03
15h 10min
PLANTÃO DO VERÃO 2016
Hoje é quinta-feira, 3 de março de 2016, dia em que O Tempo Aqui, através do Plantão do Verão 2016, mostra a situação atual e a tendência dos níveis dos principais rios do Acre e de Rondônia, e, desde já, para alívio de todos, segundo nossas análises, vai a boa notícia de que enchentes iminentes estão descartadas, mesmo com as chuvas intensas que deverão cair nos próximos dias. Poderão, isso sim, ocorrer transbordamentos de alguns rios maiores, mas sem maiores preocupações. Apenas os pequenos rios e igarapés é que poderão causar, repentinamente, alguns transtornos localizados.
RIOS ACRE E JURUÁ APRESENTARAM O MAIOR NÍVEL ATÉ AGORA
Nos últimos sete dias, os rios Acre e Juruá atingiram o maior nível do ano até agora.
Em Rio Branco, o nível do rio chegou 11,36m, à uma hora desta quinta-feira, dia 3 de março, mas voltou a baixar rapidamente e, às 15 horas, marcava 11,10m. Não há motivos para maiores preocupações.
O rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, teve seu maior nível registrado no domingo, dia 28 de fevereiro, às 14h, quando indicava 13,00m, ou seja, exatamente, na cota de transbordamento, porém, em seguida, começou a baixar e, às 15h de hoje, quinta-feira, já marcava 11,25m.
RIO MADEIRA CONTINUA SEM MAIORES PREOCUPAÇÕES
O rio Madeira continua apresentando a melhor de todas as previsões: A probabilidade de uma enchente alarmante é zero, pois não choveu e não há perspectivas de chuvas volumosas e contínuas em territórios boliviano e peruano, principais áreas de recepção de água pluvial que escoa para Rondônia.
No entanto, seu nível, em Porto Velho, aumentou 1m, em menos de 24 horas, mas foi devido à abertura das comportas das hidroelétricas para dar escoamento às águas armazenadas na represa à montante, fato que foi noticiado como preocupante por alguns meios de comunicação. Após essa abertura, seu nível permanece, nesta quinta-feira, dia 3, praticamente, estável e não oferece nenhuma preocupação iminente.
CRITÉRIOS E MÉTODOS DE ANÁLISE
Para chegarmos a essas conclusões, consideramos, entre outros aspectos, o volume de chuva caído nos últimos dias, a tendência de ocorrência de chuvas para os próximos dias, o tamanho de cada bacia hidrográfica, a velocidade de escoamento das águas fluviais, o relevo na área de drenagem, a temperatura das águas do oceano Atlântico – origem de 95% das chuvas da região – e a velocidade e direção dos ventos em todas as camadas da atmosfera.
SITUAÇÃO ATUAL E TENDÊNCIA DO NÍVEL DOS RIOS
A análise de hoje (3/3/2016) foi feita com base nas condições atmosféricas e nos níveis dos rios registrados às 15 horas.
Usamos uma escala de 0 a 10 para indicar o grau de probabilidade de um evento acontecer. Quanto mais próximo de zero, menor a probabilidade. Ao contrário, quanto mais próximo de 10, maior a probabilidade de ocorrência de um transbordamento ou enchente.
RIO ACRE
– Nível em Rio Branco: 11,10m, baixando rapidamente, após haver atingido 11,36m, à 1h desta quinta-feira, o maior valor do ano, até agora, sem motivos para maiores preocupações.
– Nível em Xapuri: 6,30m, baixando rapidamente, mas voltará a subir nos próximos dias, sem maiores preocupações.
– Nível em Brasileia: 3,35m, baixando, mas voltará a subir nos próximos dias, sem maiores preocupações.
– Nível em Assis Brasil: 3,50m, baixando, mas voltará a subir nos próximos dias.
– Probabilidade de transbordamento até 10 de março: 1 (10%), para todas as cidades localizadas às suas margens.
– Probabilidade de transbordamento até 17 de março: 5 (50%).
– Probabilidade de enchente de pequenas proporções durante este verão: 6 (60%).
– Probabilidade de enchente de proporções alarmantes durante este verão: 0 (nenhuma).
RIO IACO
– Nível em Sena Madureira: 13,60m, baixando, após haver atingido 14,00m no dia anterior.
– Probabilidade de transbordamento até 10 de março: 3 (30%).
– Probabilidade de enchente de pequenas proporções neste verão: 2 (20%).
– Probabilidade de uma enchente de proporções alarmantes neste verão: 0 (nenhuma).
RIO PURUS
– Nível em Manuel Urbano: 9,40m, baixando.
– Nível em Boca do Acre: estável, sem preocupações.
– Probabilidade de transbordamento leve, em Boca do Acre, neste verão: 2 (20%).
– Probabilidade de enchente de proporções moderadas, em Boca do Acre, neste verão: 0 (nenhuma).
RIO ENVIRA
– Nível em Feijó: 7,45m, baixando.
RIO TARAUACÁ
– Nível em Tarauacá: 6,75m, oscilando, mas pode subir rapidamente, nos próximos dias.
– Probabilidade de transbordamento até 10 de março: 9 (90%).
– Probabilidade de enchente de proporções alarmantes neste verão: 3 (30%).
RIO JURUÁ
– Nível em Cruzeiro do Sul: 11,25m, baixando rapidamente, após haver atingido 13,00m, no último domingo, dia 28 de fevereiro.
– Probabilidade de transbordamento até 10 de março: 1 (10%).
– Probabilidade de enchente de proporções alarmantes neste verão: 3 (30%).
RIOS MADEIRA, MAMORÉ, GUAPORÉ E ABUNÃ
– Nível do Madeira, em Porto Velho: subiu 1,00m, nos últimos 4 dias, nas permanece, praticamente, estável, sem maiores preocupações.
– Nível do Mamoré, em frente à foz do rio Beni: subiu 0,50m, nos últimos 4 dias.
– Nível do rio Abunã, em Nova Califórnia: subiu 1,50m, nos últimos 4 dias, sem maiores preocupações.
– Nível do Mamoré, em Guajará-Mirim: subiu 0,10m, nos últimos 4 dias, sem maiores preocupações.
– Probabilidade de pequena enchente, neste verão, em Porto Velho: 2 (20%).
– Probabilidade de enchente de proporções alarmantes neste verão: 0 (nenhuma).
ACOMPANHE NOSSAS ATUALIZAÇÕES
Na próxima quinta-feira, 10 de março de 2016, O Tempo Aqui publicará novas informações sobre o nível dos principais rios acreanos e rondonienses através do “Plantão do Verão 2016”. No entanto, caso haja emergência, devido a fenômenos não previstos, publicaremos a qualquer momento, em qualquer dia.
Portanto, acompanhe nossas publicações sobre o tempo atmosférico diariamente. Você pode recebê-las automaticamente. Basta clicar em “Comentários” e, em seguida, assinalar a opção “Avise-me sobre novas publicações”.
O Tempo Aqui esclarece que as conclusões apresentadas têm como base a situação atual da atmosfera e dos níveis dos rios. Assim, poderão, eventualmente, sofrer modificações devido a eventos naturais imprevisíveis.